O Direito é um dos fenômenos mais notáveis na vida humana.
Compreendê-lo é compreender uma parte de nós mesmos. [...] Por isso, compreender o direito não é um empreendimento que
se reduz facilmente a conceituações lógicas e racionalmente sistematizadas. O
encontro com o direito é diversificado, às vezes linear e consequente. Estudar
o direito é, assim, uma atividade difícil, que exige não só acuidade,
inteligência, preparo, mas também encantamento, intuição, espontaneidade. Para
compreendê-lo é preciso, pois, saber e amar. Só o homem que sabe pode
ter-lhe o domínio. Mas só quem o ama é capaz de dominá-lo rendendo-se a ele.
(FERRAZ JÚNIOR, Tércio
Sampaio. Introdução ao Estudo do Direito.
4. ed. rev. São Paulo: Atlas, 2003, p. 21.)
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